quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Mulher na Política... Renovar com compromisso!!


Um dia eu pude perceber que existe uma enorme diferença entre ver e enxergar, ter e ser, ouvir e escutar, andar e caminhar, desejar e querer. Descobri também que viver e existir são coisas inteiramente distintas.


Algumas palavras podem ter o mesmo sentido ou finalidade quando incluídas em uma oração qualquer, parecendo a muitos uma questão de semântica ou de palavras afins.


Mas de fato há uma sutil distância entre entender e captar a essência daquilo que nos foi mostrado.


Os fatores subjetivos, aquilo que está subliminarmente compreendido, precisam ser melhor interpretados por quem não consegue enxergar o âmago daquilo que foi exposto.
Ninguém menospreze a força do "oculto" que reside nas "entrelinhas", por exemplo.
Portanto, quando alguém fala que viu não significa dizer que enxergou o que deveria.
Há distâncias infindas aí.
Quando andamos não quer dizer, necessariamente, que caminhamos.


Andamos às vezes sem ter o menor objetivo traçado, sem nenhuma meta a ser atingida.


E ao ouvirmos um som qualquer não implica jamais em afirmarmos que escutamos.
Escuta aquele que sente, aquele que busca ouvir o que não foi dito; o que ficou implícito.
Há muita gente ouvindo por aí sem escutar absolutamente nada.
Esses pequenos exemplos nos remetem à seguinte reflexão:
Viver e Existir são fatores completamente opostos.
Existir é o mesmo que passar pela vida sem tê-la vivido de forma correta e intensa.
Aquele que apenas existiu esqueceu de se fazer presente no livro da história, digna e plenamente.


Simplesmente passou despercebido.
É lamentável vir ao mundo e ter perdido a chance de ter vivido satisfatoriamente.

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